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Tecnologia como desejo de consumo

Apple Watch, Google Glass e outras novidades são o novo objeto da moda e do desejo. Assim como o seu carro ou a roupa que você veste, a tecnologia que você usa diz muito sobre você.
Tecnologia como desejo de consumo

“Você tem WhatsApp?” hoje é a frase que substituiu o “Qual o número do seu telefone?”. A mudança de comportamento vai bem além do vocabulário. As pessoas vêm trocando números de telefone há décadas, sem grandes mudanças. O fato da linguagem em si estar se conformando ao aplicativo, que tem poucos anos de vida, sinaliza mudanças culturais mais profundas que a língua.

A disseminação do aplicativo de bate-papo é sintoma da disseminação dos dispositivos móveis inteligentes. Com muito mais que um computador na mão, mais de 35 milhões de pessoas em todo o Brasil estão conectadas umas às outras e com o que acontece no mundo, na cidade e nas conversas de e-mails corporativo e pessoal.

Não é de se espantar que aqueles que ainda não têm um smartphone ou não conhecem um tablet sejam estranhados por adolescentes e até por adultos. A tecnologia transbordou o cotidiano das pessoas, que precisam compartilhar ideias, sentimentos e ações. E isso deve ser ágil, prático e fácil: apenas com as pontas dos dedos, através das telas touchscreen. Quem nunca presenciou uma criança tentando navegar na tela de uma TV comum ou de um celular analógico apenas com o toque? Essa evolução é um caminho sem volta.

Prova disso é que tecnologia está deixando de ser puramente utilitária para se tornar símbolo social. Assim como o seu carro ou a roupa que você veste, a tecnologia que você usa diz muito sobre você.

Alta tecnologia encontra o alto luxo

Por isso, o mercado passou a oferecer itens eletrônicos para vestir, como peças de moda. O Apple Watch, relógio lançado pela Apple recentemente, é um bom exemplo. No pulso, um design impecável permite que você crie novas formas de comunicação, como o envio das batidas do seu coração para alguém através do dispositivo. É possível realizar interações apenas com um toque no pulso, assim como a ser tocado de volta: a vibração indica o melhor caminho a seguir de acordo com o GPS. Disponível em três versões, o produto atende a perfis mais esportivos ou mais ousados, deixando claro que tecnologia também tem personalidade.

Um objeto de desejo, bem no pulso das pessoas, capaz de oferecer o que elas mais querem: interação e conectividade. Parece o futuro, mas é uma realidade acessível e desejada por todo o mundo.

Deu no New York Times: adolescentes preferem tecnologia a roupas

O público jovem é um indicador de tendências e da dinâmica de uma sociedade. Segundo uma matéria do New York Times, a tecnologia é mais desejada do que roupas pelos adolescentes. Usar um celular antigo é um mico tão grande quanto usar uma roupa fora de moda. Se você já foi um adolescente, sabe que fazer parte do grupo é uma exigência para não se tornar um excluído.

A escolha da tecnologia e o modo de usá-la diz muito sobre uma pessoa. Fones de ouvido enormes, como os da marca Beats, viraram moda entre atletas e artistas. Depois das celebridades, alcançou também o grande público.

Não por acaso, a Apple comprou recentemente a empresa Beats. Também não foi coincidência a contratação de Angela Ahrendts, ex-presidente da Burberry, para cuidar de seu varejo e das lojas online. Moda e tecnologia estão cada vez mais próximos, principalmente nos negócios.

Ficção científica chegando ao mundo real

Além do Apple Watch, o Google Glass surpreendeu o mundo ao apresentar um acessório que mais parece coisa de cinema. Os óculos do Google permitem que as pessoas interajam com conteúdos por meio de comandos de voz e toques nas hastes. Em fase de testes, o produto tem previsão de lançamento para 2015, e é capaz de tirar fotos, enviar mensagens de voz, realizar videoconferências, mostrar como está o tempo e funcionar como um GPS. Moderno, clean, colorido, retrô...Seja qual for o seu estilo, o Google Glass promete combinar com ele. Além de tentar atender às diferentes preferências no design, ele personaliza as informações do usuário ao reconhecer os comandos de voz do dono.

Esses novos meios de comunicação procuram criar a sensação de que a tecnologia é uma parte indispensável de nós. O desejo por tecnologias que incluam as pessoas e facilitem o dia a dia mostram que nossos recursos tecnológicos dizem muito sobre quem somos. Trocar o dispositivo por um mais interativo é muito mais importante para acompanhar as mudanças da sociedade que comprar novas roupas ou mudar a decoração do escritório.

É fácil perceber que as empresas que estão na vanguarda dessas tendências prezam por conectar pessoas. Para isso, têm utilizado a tecnologia como meio de oferecer experiências ao consumidor , fazendo-o desejar muito mais que apenas um aparelho. A tecnologia touchscreen desperta sonhos e soluções que criam vínculos emocionais com o consumidor, fazendo do encantamento ferramenta essencial para colaborar no sucesso da venda ou da prestação do serviço. As pessoas querem fazer parte do futuro.

A evolução do desejo

Atualmente, o Brasil é o quarto consumidor de smartphones do mundo e mais de 31% da população já possui pelo menos um aparelho. No início, não era bem assim. Em 1974, (pouco tempo, para a escala da história) surgia o primeiro celular. Quem não viveu esse período, provavelmente já viu uma foto do famoso “tijolão” da época, que mais parecia um grande telefone sem fio, e não tinha outras funções.

Pesando mais de 700g, custava cerca de 14 mil dólares e permaneceu como a tecnologia mais avançada da década de 80. Para quem não tinha ideia do que seria um celular, aquilo era uma revolução. E quem tinha um desses, era um privilegiado, considerado à frente de seu tempo. Entretanto era tão distante da realidade, que não despertava desejo do grande público. Era mais uma curiosidade.

O mesmo aconteceu com os computadores, a princípio enormes máquinas lentas, mas que faziam coisas “do futuro”. E estavam presentes em casas de alguns engenheiros e aficionados pela novidade apenas.

Em pouco tempo, os dois conquistaram os lares brasileiros e hoje estão em mais da metade dos domicílios. Mas para que se tornassem tão populares, foi essencial mais um ingrediente: o acesso à internet.

Gadgets mais desejados em 2016, segundo o site The Verge

Consumo e comportamento, lado a lado

Tecnologia também tem moda e modismos. A moda tecnológica atual é o selfie, que é o ato de tirar um autorretrato, geralmente em um smartphone, e compartilhá-lo nas redes sociais. Tecnologia se torna uma moda não apenas com a posse do bem, mas com a forma como é utilizada.

Na rede é possível criar sites, bater-papo on-line com pessoas de qualquer parte do mundo, compartilhar pensamentos na rede mundial de computadores, ter acesso a todo tipo de informação disponível on-line e discutir assuntos sem a interferência dos meios de comunicação de massa. Interagir passou a ser bem mais divertido e interessante.

Como consequência disso, o comportamento do consumidor mudou. Ele se tornou mais exigente e hoje faz questão de comentar, deixar a sua voz na internet sobre produtos, ideias, empresas e pessoas. A interatividade passou a ser uma premissa na convivência social, na qual os protagonistas são os dispositivos multifuncionais, que estendem as possibilidades de relacionamento.

Com esta breve retrospectiva, fica mais fácil perceber que, ao longo da evolução tecnológica das últimas décadas, não foi só a sofisticação dos componentes, nem o poder dos eletrônicos que mudou. Transformou-se juntamente aos aparelhos a relação das pessoas com a tecnologia. Da distância, passou pela convivência e hoje estamos caminhando para um estágio onde a exceção é estar alheio a ela.

No fundo, o que todo ser humano quer é se sentir parte de algo. Quem nunca se sentiu “nu” ao estar desconectado? Basta a internet cair, esquecer o celular em casa ou o 3G não funcionar para nos sentirmos impotentes.

O desejo do consumo por esses aparelhos que transformam a realidade está baseado na proposta de criar algo do qual as pessoas querem fazer parte. Isso inclui desde o conceito, a estética, de que forma as funcionalidades afetam o nosso dia dia e, claro, com quem podemos compartilhar essa experiência. Se o analógico deu lugar ao digital para proporcionar maior qualidade de vida ao homem, o compartilhamento o levou ainda mais longe.

Quais serão os próximos passos?

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