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O varejo não entende a cabeça dos millennials

84% dos millennials não confiam em propaganda tradicional. Quais estratégias podem ser adotadas para interessar essa geração?
O varejo não entende a cabeça dos millennials

Os Millennials são as pessoas nascidas entre as décadas de 1980 e 2000. A geração considerada a responsável pela revolução tecnológica também tem a intenção de revolucionar outras práticas da sociedade. Uma delas é o marketing.

Por exemplo, o comportamento dos millennials indica que o grupo prefere autenticidade e qualidade a conteúdo. Isso mesmo. É melhor investir em uma campanha diferenciada, criativa e inovadora. Nada de anúncios online ou imagens de banco de imagem mostrando o mesmo casal entediante de sempre.

É muito importante falar deles? Sim. Estamos falando de 30% da população brasileira, cerca de 62 milhões de pessoas. Não se adaptar às demandas e aos costumes desse público pode custar muito caro para o varejo.

Sempre ouvimos falar a importância da inovação dentro de uma empresa. Analisar as preferências do público alvo é o primeiro passo para aplicar uma solução sob demanda, adequada e o mais importante: eficiente.

Mas como entender a cabeça de milhões de pessoas com uma amplitude tão grande de idade? As dicas abaixo podem te ajudar no processo.


Onde começa e termina uma geração?

Boa pergunta. Geralmente uma geração dura uma ou duas décadas e é determinada pelo comportamento das gerações. Segue um quadro com as gerações mais recentes.

Geração Período Características e Comportamento Perfil de Compras
Geração Perdida 1883-1900 Afectados pela I Guerra Mundial; muitos escritores icónicos. Conservadores nas compras; influenciados pela recessão.
Geração Interbellum 1901-1913 Cresceram durante as guerras; perceção da fragilidade da vida. Valorizavam a qualidade; preferiam bens duráveis.
A Maior Geração 1910-1924 Sobreviveram à Grande Depressão; lutaram na II Guerra Mundial. Compras focadas em necessidades; valorizavam economia.
Geração Silenciosa 1925-1945 Conservadores; viveram após a guerra e antes da revolução cultural. Branding e lealdade à marca; valorizavam estabilidade.
Baby Boomers 1946-1964 Otimistas; revolução cultural; valorizam relações pessoais. Compras em lojas físicas; introdução ao comércio eletrónico.
Geração X 1965-1980 Primeira geração a crescer com PCs; equilíbrio entre offline e online. Adotam tecnologia; leais a marcas, mas pesquisam antes de comprar.
Xennials 1975-1985 Ponte entre o digital e o analógico; viveram sem e com Internet. Mistura de compras online e offline; valorizam autenticidade.
Millennials ou Geração Y 1981-1996 Conectados; valorizam experiências e autenticidade; digitalmente nativos em sua juventude. Compras online; influenciados por redes sociais.
iGen / Gen Z / Geração Z 1997-2012 Digitalmente fluentes; valorizam individualidade e diversidade. Compras instantâneas; influenciados por influencers e mídia social.
Gen Alpha 2013-presente Nativos digitais; crescem com inteligência artificial e big data. Comportamento de compra ainda a ser definido; influenciados por tecnologia.

As idades máxima e mínima acima são referentes ao ano de 2018, servem apenas para exemplo. Talvez você faça parte dos Xennials (última geração que nasceu sem internet) ou Millenials. E meus parabéns se for da Geração Perdida.

Millennials se apoiam na tecnologia

Muitos estereótipos que escutamos sobre os millennials são boatos equivocados. Eles não são preguiçosos nem se entendiam com facilidade.

Pelo contrário. De acordo com a Reuteurs, são mais motivados e esforçados que os Baby Boomers (1946-1964) e a Geração X (1965-1979).

Mas sim, esse grupo realmente está mais conectado. 87% dos millenials usam pelo menos 2 ou 3 produtos tecnológicos por dia. Smartphone, televisão, notebook, videogame. A sua empresa está focando o marketing nessas plataformas?

E as plataformas que vocês usam estão sempre atualizadas, com o feedback dos clientes em dia e com matérias que suportam os seus produtos? Porque os millennials sempre revisam os blogs antes de comprar. E é importante você não esquecer nenhum conteúdo, né?

Os millennials gostam do apoio a tecnologia para conhecer melhor a marca. Dessa forma, analisam os ideais da empresa como, por exemplo, se ela é sustentável ou participa de algum programa que auxilia o desenvolvimento social. Uma marca que possui ideologia conquista muito facilmente as pessoas dessa geração.

Tecnologia pode ser algo simples. Quase oculto. Como essa ação da Volkswagen, que trouxe interação em uma escala.

O melhor uso da tecnologia é aquele que dá vontade de compartilhar na internet, gerando buzz e divulgação viral. Essa ação tem uma década e continua na minha lembrança.

Conexão pela emoção

Conquistar o carinho de um millennial é praticamente garantir um cliente fiel. De acordo com matéria da Inc, os millennials são mais leais às suas marcas favoritas. Provar que o cliente é o coração da marca sempre o trará de volta. Abraçar uma causa, qualquer que seja, também é excelente para o negócio.

E conseguir atrair boa parte da população ativa com sucesso impacta em bons resultados para a empresa, mesmo que seja para o branding do varejista.

Você pode encontrá-los onde eles estão: Twitter, Facebook, YouTube, Instagram, Snapchat. Mas isso não é o suficiente. É preciso entender como eles agem, pensam e o que esperam das empresas.

Uma coisa é clara: eles querem que você levante uma bandeira. Um bom exemplo é a empresa brasileira Montink, que a cada camiseta comprada através do site, um prato de comida é doado a quem necessita. Já a Warby Parker tem a política de "Buy a pair, give a pair", em que cada óculos comprado vira uma doação.

Em boca fechada não entra mosquito

Não caia no erro do McDonald’s, que no dia internacional da mulher deste ano colocou apenas atendentes mulheres para trabalhar, com o discurso de uma “força feminina” e “juntas podemos mais”. Ainda divulgaram isso nas redes sociais.

Folga para o homem no dia da mulher, uma data simbólica na luta por direitos civis iguais - inclusive a de pagamento. Empoderador, né?

Não, nem um pouco. A campanha não apenas repercutiu negativamente, como deu brecha às empresas rivais de debocharem da marca. Pense na pior interpretação que sua mensagem pode ter.

Proteja-se na era da zoeira

A comunicação vai muito além da seriedade ou direta e escrita. A era da zoeira é agora e é preciso saber lidar bem com as brincadeiras. A única regra é: zoar e saber ser zoada.

É muito comum ver millennials utilizando memes para se comunicarem. Até mesmo em assuntos inimagináveis, como um provável apocalipse, invasão extraterrestre ou política. Então por que não começamos a falar a mesma língua deles?

Vamos às novas regras:

  1. Não force a barra, você sabe que ela é frágil. A linha entre um meme genial, pontual e bem apresentado é muito tênue com um meme forçado e sem graça. O meme fora de contexto suja muito a sua marca.
  2. Seja atualizado. Ninguém merece ficar revendo o meme do Beto (RIP), o gatinho que toca teclado, por 9 anos. Nada de “Charlie bit my finger” ou memes da Chloe. Sério. Não. Eu era uma criança quando esses memes nasceram, literalmente. Invistam nos gifs da Gretchen enquanto ainda há tempo (ou não, se leu esse artigo algumas semanas depois da publicação).
  3. Sua estratégia é compatível com o diálogo da sua empresa? Pessoas sérias usando uma linguagem "descolada" é antigo, como o próprio termo "descolado". Não desconecte sua mensagem da personalidade do seu produto / empresa. Um exemplo é o que o Governo Federal fez no Twitter: tentou ser engraçado e acabou virando piada. A propósito, a Luiza esteve no canadá 8 anos atrás.

Bem, basta comer, dormir, respirar, ensaiar e repetir as regras. Sem erro e fica bem bacana quando você acerta no meme. Se for do seu perfil, invista nisso, sem pensar duas vezes.

Quebre as regras acima

Quer arriscar?

Então veja as regras acima e faça exatamente o contrário. Millenials (e outros grupos) adoram empresas corajosas.

Foi o que Itaú e Santander fizeram. Um usuário do Twitter estava na dúvida sobre abrir a conta em um dos dois. E aí começou o desafio: ele ia ficar com quem ganhasse uma batalha de rimas.

Twitter, Itaú e Santander

E por aí vai. Veja o resto da "batalha" nessa matéria da Época Negócios.

A tecnologia como arma ?

Sempre que for fazer uma campanha de marketing, invista nas mídias sociais, jogos, aplicativos divertidos e textos chamativos. Esse é o segredo para prender a atenção de pessoas que são bombardeadas de informação o tempo todo, todos os dias.

Alguns recursos simples, como a forma do Google de lidar quando a conexão com a internet cai, é genial. Vamos confessar, todo mundo adora o joguinho do dinossauro. E essa é uma baita arma para lidar com a impaciência dos millennials, que estão acostumados com o “aqui” e “agora”.

Sem internet

Uma campanha que conversou bem com os costumes dos millennials foi a da empresa holandesa Heineken. Em 2013, eles criaram uma long neck interativa, que liberava uma luz em led verde toda vez que alguém a pegava ou brindava. Se ninguém interagisse, a garrafa permanecia escura. Isso despertou a curiosidade das pessoas de interagir entre si, deixando os celulares de lado e curtindo a festa. O mais legal é que, quando próximas à mesa do DJ, as garrafas acendiam no ritmo da música.

Mas a melhor dica é: não precisa ser sempre tão complexo.

Dicas para falar com os millenials

Millennials gostam de experiências coletivas. Seja através de um game, de um quiz ou simplesmente de compartilhar uma apresentação com alguém querido. Podemos ajudar esse processo com o Showcase ou o Aqua Quiz. Afinal, quem não gosta de uma brincadeira?

Veja mais dicas nesse bom artigo no blog da Hubspot.


Como a Aqua trabalha com os millennials

Nós, da Aqua, conhecemos bem os millennials. Até porque temos alguns aqui na empresa, inclusive quem preparou este artigo.

A interatividade é o nosso principal ponto ao lidar com millenials. Estamos falando de pessoas que cresceram na era digital e presenciaram os smartphones chegando e tomando o mundo. Todos sabem mexer em uma tecnologia interativa e intuitiva. Todos gostam de mexer, também.

Lembre-se: o futuro é agora. As informações são rápidas, as experiências intensas e os relacionamentos instantâneos. A sua empresa precisa agir assim também. É simplesmente uma questão de sobrevivência.

Veja também nosso artigo sobre a Geração Z.

Agora sabemos onde eles estão, como eles agem e o que eles preferem. Então por que não investir logo no que, em breve, será a maior população economicamente ativa? Esperar demais não é a resposta. Inove agora. O mercado pede isso e nós, millennials, também.

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